terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

1º treino cronometrado | ALASKA

Vamos comparecer galera!



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Zanol encara o Rally das Serras

Principal nome nacional da atualidade entre as motocicletas, Felipe Zanol encara nesta sexta-feira e sábado a quarta edição do Rally das Serras, em São Joaquim (SC). O evento é válido como etapa final do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e possui 340 quilômetros no total, sendo 270 de especiais, tendo ainda no percurso as cidades de Urubici, Urupema e Lages.

O mineiro está em fase de preparação intensiva tendo como principal objetivo o Rally Dakar 2013, de 5 a 20 de janeiro. “Tenho trabalhado muito a parte física e treinado com a motocicleta de rali. Após o Rally das Serras, que será ótimo para a minha preparação, irei fazer treinos nas areias catarinenses sempre tendo como foco o Dakar”, explicou Zanol. O final de temporada também inclui a decisão do Brasileiro de Enduro, 24 e 25 de novembro em Patrocínio (MG), e testes com a nova motocicleta Honda CRF 450 Rally nos Estados Unidos, no início de dezembro – o que impossibilita a sua participação no Rally dos Amigos, na mesma data, no interior paulista. “Será uma verdadeira maratona”, resumiu Zanol. 

Esta será a primeira vez que o piloto irá competir no Rally das Serras. “Pelo que dizem, a região tem muita pedra e serra. Não posso esquecer o objetivo principal, que é o Dakar, mas não vou para nenhuma prova a passeio”, avisou o atual campeão do Rally dos Sertões. Aliás, a companheira de trilha é bastante conhecida. “Vou correr no Rally das Serras com a mesma motocicleta do Sertões, ou seja, estou totalmente adaptado”, concluiu Zanol, referindo-se a Honda CRF 450X.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SUPERTESTE 250cc 2013

Califórnia foi o nosso destino e o verão americano estava terrível, com média de 39 ˚C, mas a impressão é que estava bem mais quente. O teste aconteceu em Adelanto, na pista de Racetown 395 que fica um pouco mais de uma hora e meia de Los Angeles, e por volta das 8 horas. Mais quatro pilotos também iriam testar as motocicletas, dois de nível profissional, um intermediário e um novato. As fábricas enviaram seus furgões com as motocicletas e mecânicos, sendo que a Suzuki enviou quatro funcionários, e eram os mais detalhistas, anotando tudo sobre cada piloto.

A pista era longa, quase três minutos a volta, com um terreno quase arenoso e grandes saltos, alguns bem-grandes. Seria um dia cansativo, pois tinha que avaliar cinco modelos: a Honda CRF 250R, a Kawasaki KX 250F, a Suzuki RM-Z 250, a Yamaha YZ 250F e a KTM 250 SX-F - todas 2013.

Como vocês sabem, a moto que mais apresentou mudanças foi a da Kawasaki, com novo chassi, plásticos/visual, motor, incluindo os três plugues (standard, soft e hard, como na 450cc), e depois a KTM, com mudanças no chassi e motor. A Suzuki trazia a nova suspensão SSF, semelhante a Kawasaki 250F, de um lado mola e do outro, óleo. Os modelos da Honda e Yamaha são praticamente os mesmos deste ano, com poucas mudanças.

Depois das apresentações, nosso piloto de teste vestiu o equipamento e acertamos quando cada piloto iria utilizar os modelos disponíveis; e assim que o piloto se apresentava, o mecânico da fábrica realizava os ajustes particulares dos comandos, SAG e suspensão. Portanto, a cada troca de motocicleta eram realizadas mudanças para o estilo e preferência de pilotagem. Acompanhe a impressão e o julgamento do Guilherme Lima sobre os novos modelos:


"Diferente dos outros pilotos, inicialmente precisei conhecer a longa pista. Não foi fácil, mas todos os obstáculos eram bem-feitos e rapidamente me acostumei com ela, apesar de ter os braços travados ainda no primeiro treino, que foi com a Suzuki. Depois andei com a Kawasaki, Honda, KTM e Yamaha.

Passamos o dia andando com os modelos e, em alguns momentos, retornava para o box da marca para realizar algum acerto na suspensão. Os mecânicos eram muito prestativos, sempre preocupados se tudo estava certo, se o acerto havia ficado bom - realmente me senti muito à vontade. Por volta das 16 horas já estava esgotado, como os demais, e terminamos nosso trabalho. Passei a anotar minhas impressões para preparar este comparativo e decidir que seria a grande vencedora. Então, antes de falar sobre qual a posição de cada modelo, vou tentar resumir o comportamento e desempenho de cada motocicleta.

Quem venceu a batalha?

No caso da Suzuki, gostei muito do seu desempenho, ela é muito fácil de se pilotar, e tem um motor forte e progressivo, trabalhando bem em todas as rotações. Sua frente realmente gruda no chão. A nova suspensão trabalhou muito bem, dando muito confiança na pilotagem e copiando muito bem os buracos, além de firme nas frenagens e perfeita nos saltos, mesmo quando “zerava” algum. E nas entradas de curva, ela é perfeita. Ela é ágil e você a coloca onde quiser, respondendo perfeitamente aos comandos. Foi muito fácil me acostumar com a sua tocada, me senti confortável e muito confiante. Os freios também me impressionaram. Já tinha ouvido falar da suas qualidades, e pude constatar que a motocicleta é muito boa.

Montando na Kawasaki, percebi que ela mudou e ficou mais estreita, e já nas primeiras voltas senti que seu motor é forte, talvez mais forte que o da Suzuki, com uma entrega mais brusca e, principalmente, com a alta bem-forte. Apesar de ser mais estreita, não a achei tão ágil como a Suzuki, mesmo assim tem boa maneabilidade e as suspensões funcionaram a contento, um pouco inferior à Suzuki, mas foram bem. O comportamento dos freios também é semelhante ao da sua concorrente amarela.


Tenho uma CRF 250R, mas este novo modelo da Honda se mostrou mais rápido. O motor está mais forte, não tanto como os modelos da Suzuki e Kawasaki, mas com muita potência. O conjunto das suspensões funcionou bem, mas não está entre os melhores; enquanto os freios continuam borrachudos, item que poderia ter sido melhorado.

A YZ 250F é a mais fina, você sente isso quando monta nela, e andando dá a impressão de ser mais leve, bem-leve mesmo. A suspensão deu a impressão de ser mais dura, mas com funcionamento muito próximo das demais. Ela se mostrou também muito ágil, não tanto quanto a Suzuki, mas sua maneabilidade é interessante. Quando ao motor, a Yamaha se mostrou com uma entrega de potência mais impactante, talvez por utilizar o tradicional carburador, enquanto as demais trabalham mais progressivamente. No entanto, a baixa poderia ser melhor. E os freios são bons, melhores que os da Honda. Inclusive, aproveitei um momento de acerto da YZF e perguntei ao mecânico da fábrica se ele tinha alguma informação sobre a utilização da injeção eletrônica, e ele disse: “Não tenho ideia, eles não comentam, mas espero que seja em breve”, brincou.

A última motocicleta a ser testada foi a KTM que, como disse, trouxe novidades para seu modelo 2013, com motor e chassi novos; e como já tinha andando no modelo anterior, poderia analisar bem o seu comportamento. Ainda mantém o chassi de ferro - as concorrentes utilizam o alumínio -, mas dá a impressão de ser mais rígida, não que não seja maleável, mas a pareceu a mais “quadrada” de todas. O motor trabalha diferente, com muita força de média e alta, faltando baixa, mas poderia ser mais progressivo. Achei a suspensão bem-firme e os freios funcionaram perfeitamente, o melhor de todos. Quanto à suspensão, como na Honda e Yamaha, ela mantém o sistema tradicional, com mola e óleo nas duas bengalas, e funciona bem, firme, mas tive que realizar mais ajustes que nas demais.

Realizei outros treinos com os modelos, para tirar alguma dúvida ou confirmar alguma impressão. Foi um teste intenso e exigiu demais do preparo físico. Para se ter uma ideia, fazia muito tempo que não ficava com bolhas nas mãos e dedos, que apareceram no final do dia, e algumas grandes. Tudo bem, valeu cada calo e cada bolha. Foi uma experiência única e de uma forma muito profissional. O pessoal das fábricas foi muito cordial, profissional e atencioso, nunca fui tão bem-recebido e atendido, sempre preocupados em realizar o que fosse preciso para me sentir confortável em suas motocicletas.  Todos trabalharam muito, num clima de muito profissionalismo, mas de uma forma cordial e atenciosa.

Aproveitei para conversar com os outros pilotos, para ver se minhas impressões batiam com as deles, e as opiniões forma semelhantes. Bom, acho que vocês devem estar curiosos em saber para qual vou classificar em primeiro lugar. E só pra aumentar a expectativa, aquele mistério, vou passar a lista de trás para frente.

Deixo a KTM no quinto lugar. É uma boa motocicleta, mas o motor poderia ser mais progressivo. Na quarta posição coloco a Yamaha, apesar de ser leve e do seu forte motor. Acredito que a hora de ter a injeção eletrônica já passou, quem sabe em 2014? Na terceira posição deixo a Honda, não que ela não seja boa, mas não trouxe grandes mudanças. Ela possui uma boa maneabilidade, um motor forte e progressivo, mas não seria justo com o avanço das duas primeiras colocadas.

Foi difícil decidir quem ficou no segundo posto, pois tanto a Kawasaki como a Suzuki têm desempenhos muito próximos, seja na dirigibilidade, motor, suspensão e comportamento, mas tenho que escolher um modelo na primeira posição, apesar que ambas poderiam levar a placa de número um, que por uma vantagem pequena fica com a Suzuki. A RM-Z me impressionou muito, com sua maneabilidade exemplar, motor forte, progressivo e de respostas rápidas; e nova suspensão que funciona perfeitamente. Isso mesmo, o pacote oferecido foi um pouco melhor que o da Kawasaki, que acabou ficando com o segundo posto.


Talvez agora eu entenda por que James Stewart brigou tanto para andar de Suzuki, que no caso trata-se de uma 450cc, mas os comentários sobre esse modelo sempre foram incríveis. Claro que sei que o gosto por determinada marca tem grande influência na hora da escolha do modelo a comprar e que no Brasil a diferença de preço é substancial. No ano passado, no Brasil, a Honda tinha o menor preço, em torno dos 28 mil reais, enquanto a Yamaha e Kawasaki giravam entre 29 e 30 mil reais, e a KTM custava acima disso. Já a Suzuki não ofereceu seus modelos off-road no mercado nacional, mas espero que com o sucesso que eles vêm fazendo pelo mundo, a marca mude de ideia e traga algumas unidades para os apreciadores da marca. Vale lembrar que, em virtude da elevação do dólar e do aumento dos impostos que atingiram as motocicletas de 250cc, os preços dos modelos 2013 estarão mais caros. Inclusive, a Kawasaki Brasil foi a mais rápida e já disponibilizou suas motocicletas 2013 desta cilindrada. Então, corra, porque são poucas unidades.

A seguir, montamos um quadro com alguns itens comparativos, para saber quem se comportou melhor em cada um. Mas, como costumamos dizer na maioria dos testes, qualquer modelo que você adquirir, vai ter em suas mãos uma grande motocicleta, pois os engenheiros trazem a cada ano qualidade e tecnologias incríveis, tornando essas máquinas maravilhosas." finalizou Lima.


Quadro comparativo

Visual                  Kawasaki/Suzuki/Honda/KTM/Yamaha

Motor                  Suzuki/Kawasaki/Honda/KTM/Yamaha

Suspensão                  Suzuki/Kawasaki/Honda/Yamaha/KTM

Posicionamento                  Suzuki/Honda/Kawasaki/Yamaha/KTM


Dirigibilidade                  Suzuki/Kawasaki/Honda/Yamaha/KTM


Resultado

1-Suzuki RM-Z 250

2-Kawasaki KX 250F

3-Honda CRF 250R

4-Yamaha YZ 250F

5-KTM 250 SX-F

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Apenas um vídeo de iniciação, brevemente estaremos
com novidades...
=)


Great Times ARE Coming

Se inscrevam ! Acompanhem.


SUZUKI declara falência nos EUA

A Suzuki Motor Corp do Japão anunciou hoje (06/11/2012) que vai finalizar sua operação de vendas de automóveis nos Estados Unidos, após quase três décadas.
A alta valorização do Iene (moeda japonesa) frente ao Dólar e uma limitada opção de modelos  parecem não ter conseguido animar os exigentes consumidores norte americanos.
A empresa fará um pedido de falência para sua subsidiária nos EUA, em um tribunal federal no estado da Califórnia. Após fechar o negócio com automóveis, eles irão se concentrar esforços nas vendas de motocicletas, veículos todo-terreno (ATV) e barcos, que continuam apresentando bons resultados.
O final da linha Suzuki completa um esforço de 27 anos de atuação nos EUA, visando ganhar espaço no maior mercado de automóveis do mundo.
Tecnicamente, a decretação de falência permitirá à 4ª maior montadora do Japão se afastar de suas responsabilidades contratuais com as mais de 200 concessionárias com as quais possui franquias. É algo semelhante ao que fizeram a General Motors e a Chrysler, que tinha 2009 concessionárias.
Os veículos Suzuki não “decolaram” nos Estados Unidos nestes 27 anos e a empresa sofreu com a falta de investimento em novos modelos. O Iene forte tornou  mais caro exportar produtos do Japão, prejudicando a operação.
Em outubro deste ano as vendas da Suzuki tiveram uma queda de 5% em relação ao ano anterior, num momento em que o mercado geral cresceu 14%.
A empresa garantiu que vai continuar a honrar garantias durante a falência e não vê a necessidade de financiamento externo durante a fase de reestruturação.
A American Suzuki Motor Corp, único distribuidor de veículos Suzuki nos Estados Unidos, vai pedir falência, com US $ 346 milhões em dívida, dos quais 173 milhões dólares em dívida com as empresas do próprio grupo Suzuki, conforme informou a empresa.
A Suzuki do Japão planeja comprar a operação de motos, quadriciclos e motores de popa, mantendo o nome “American Suzuki”.
As ações da Suzuki estão afundando nas bolsas de valores no dia de hoje.

domingo, 4 de novembro de 2012

Mudanças no mundial de motocross em 2013

Searle foi pra MX1, mas ainda de Kawasaki 
Restando somente a tradicional prova que acontece em Paris, o Supercross de Bercy, para fechamento da temporada, as equipes do Mundial de Motocross já acertaram as renovações e contratações para 2013. E contrário dos anos anteriores, muita coisa mudou, pilotos se transferindo para a categoria MX1, e outros que encontraram um "novo lar" para a próxima temporada.

A lista é extensa, mas vamos resumir essas novidades, e podemos começar com os destaques da categoria MX2, o vice-campeão, o britânico Tommy Searle, e o belga Jeremy va Horebeek, que pilotavam pela Kawasaki e KTM respectivamente. Ambos foram para a categoria MX1, em virtude da idade, já que no Mundial, você só pode correr na MX2 até os 23 anos, depois é obrigado a se transferir para a categoria máxima do campeonato. Ambos foram contratados por equipes que possuem o patrocínio da Kawasaki. Será interessante acompanhar a categoria, que tem o domínio do italiano da KTM, Antonio Cairoli. Será que Searle poderá bater o seis vezes campeão do mundo? Vale lembrar que o companheiro de Searle na MX2, o belga Joel Roelants, também se transferiu para a MX1 (idade também), e vai ocupar a vaga deixada pelo ex-campeão da categoria na equipe Yamaha/Monster Energy, o italiano David Phillippaerts, que assinou com a Garibolid Honda.

Roelants vai para Yamaha
Ainda sobre a categoria MX1, o alemão Max Nagl, até então KTM, se transferiu para a Honda oficial, ocupando a vaga do português Rui Gonçalves, que não teve seu contrato renovado. Ele conseguiu uma vaga na equipe do piloto da Fórmula 1, Kimi Raikkonen, a Ice1 Racing, que também mudou de motocicleta, da Kawasaki para a KTM a partir de 2013. Ele vai ser companheiro de outro novo integrante da equipe, o francês Xaver Boog, que correu pela Kawasaki em 2012.

O francês Christophe Pourcel, que neste ano retornou para o Mundial, depois de andar por três anos nos campeonatos americanos, onde conquistou título no supercross Lites, já declarou que não vai continuar na Europa, e comentam que ele retorna para os Estados Unidos, e vai correr pela equipe Jstar Racing/KTM, a mesma de Malcoln Stewart, o irmão do James "Bubba"  Stewart.

Outro belga, Kevin Strijbos, fechou contrato com a Suzuli/Rockstar, e será companheiro do compatriota Clement Desalle, sendo que ambos terão como técnico o ex-campeão do mundo, também belga, Joel Smets.

Na MX2 muita gente trocando de equipe, o italiano Alessandro Lupino, ex-Aprilia, e o suiço Arnaud Tonus, ex-Yamaha, foram para a Kawasaki CLS, e a Yamaha contratou o campeão europeu deste ano, o britânico Mel Pocock, além do australiano Dean Ferris e o francês Maxime Desprey. A equipe contava com o americano Zach Osborne, que retornou para casa e de Tonus, que foi para a Kawasaki.

De qualquer forma, todo esse pessoal tem uma grande missão em 2013, destronar a KTM, que conta com ninguém menos que o italiano Antonio Cairoli na MX1 e o holandês Jeffrey Herllings na MX2, e sabemos que a parada não será fácil. Boa sorte a todos!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Primeiro dia do Enduro da Indepedencia é marcado pela navegação.

O primeiro dia do Enduro da Independência foi uma amostra do que aguarda os pilotos até a rampa de chegada em Sabará, Minas Gerais, neste sábado, quando serão conhecidos os campeões. A histórica edição de 30 anos abriu a disputa nesta quarta-feira passando por belas paisagens nos arredores de Belo Horizonte e de Nova Lima, com 100 quilômetros de percurso marcados por muita navegação e alto grau técnico. De acordo com os resultados extra-oficiais, o melhor desempenho na categoria Master foi o do mineiro Gianino Coscarelli. Nesta quinta-feira, o segundo dia da prova de enduro de regularidade larga e chega em Nova Lima, com 190 km de trajeto.

“Acredito que 80% dos resultados deste primeiro dia foram construídos com base na planilha. Os pilotos não tiveram tempo para eliminar qualquer atraso”, comentou Ronaldo Santi, diretor de prova do Enduro da Independência e responsável pelo levantamento do percurso. O caminho foi escolhido a dedo e passou por visuais ímpares no Parque das Mangabeiras, na capital mineira, e na região de Macacos, em Nova Lima, famoso reduto off-road.

“Fiquei emocionado em passar por trilhas onde eu treino, na porta de casa”, comentou Coscarelli, que mora na Vila Campestre. “O dia teve muita planilha, e só de bater o olho eu já sabia qual trilha seguir por conhecer muito a região”, continuou o piloto. Coscarelli está em busca de seu quarto título no Independência, já que possui na galeria as taças das classes Novato, Júnior e Sênior. “Ninguém tem esses quatro títulos, espero ser o primeiro a conseguir”, concluiu.

Para chegar ao objetivo, Coscarelli terá de superar feras da Master como o tetracampeão Dário Júlio, o atual campeão brasileiro da modalidade Guilherme Cascaes e Mário Vignate, que defende o título da prova, entre outros. Neste primeiro dia, de acordo com os resultados extra-oficiais, estes pilotos foram sexto, terceiro e 16º colocados, respectivamente.

O Enduro da Independência inclui 596 km de trajeto no total, passando ainda pela cidade de Mariana nesta sexta-feira. A prova totalizou 333 pilotos inscritos de diversas localidades do país, divididos em 12 categorias: Master, Sênior, Over 40, Over 45, Over 50, Júnior, Dupla Graduados, Over 55, Feminina, Novatos, Dupla Estreante e Vintage.

Resultados extra-oficiais – 1º dia Enduro da Independência



Master
1º - 45 pontos - Gianino Coscarelli
2º - 41 pontos - Gabriel Lemos Badaro
3º - 33 pontos - Guilherme Cascaes Tubarao
4º - 33 pontos - Jomar Grecco Pedra Azul
5º - 32 pontos - Rodrigo Amaral Lagoa

Sênior

1º - 42 pontos - Ronald Santi
2º - 42 pontos - Antonio Luiz Maciel Filho
3º - 41 pontos - Guilherme Baeta
4º - 40 pontos - Roberto Cesar de Paula
5º - 36 pontos - Vinicius de Morais da Silveira

Over 40

1º - 50 pontos - Edson de Castro Maciel
2º - 44 pontos - Genoir Bruning
3º - 36 pontos - Evandro Rubens Sperandio
4º - 36 pontos - Claudio Hiert
5º - 32 pontos - Cicero Batista Aparecido

Over 45

1º - 50 pontos - Noe de Oliveira
2º - 40 pontos - Vitor Malgarise
3º - 40 pontos - Claudio Ney de Faria Maia
4º - 35 pontos - Pericles Cesar Lopes Dutra
5º - 34 pontos - Cadinho Campolina

Over 50

1º - 50 pontos - Hugo Morato
2º - 44 pontos - Jose Antonio Fernandes
3º - 38 pontos - Thanus Augusto Lancini
4º - 38 pontos - Heleno Gontijo
5º - 29 pontos - Luiz Filipe Coelho

Júnior

1º - 50 pontos - Gabriel Guimaraes Cordeiro
2º - 44 pontos - Emilio Mesquita Araujo
3º - 40 pontos - Lucas Rocha
4º - 33 pontos - Johnattan Silva Andrade
5º - 32 pontos - Leandro Arnhold

Over 55

1º - 47 pontos - George Parik Jandira
2º - 43 pontos - Joao Barbosa Belo Horizonte
3º - 42 pontos - Ricardo Luchese Bh
4º - 38 pontos - Altair Bordignon Erechim
5º - 32 pontos - Amilar Jose Rodrigues

Feminina

1º - 47 pontos - Marcella Gomes Gonçalves
2º - 47 pontos - Sabrina Katana
3º - 40 pontos - Ana Cristina Miranda
4º - 36 pontos - Laura Nunes de Oliveira

 




Novato

1º - 45 pontos - Daniel Afonso Costa Trindade
2º - 39 pontos - Tulio Borges Malta
3º - 38 pontos - Alex Nunes Azevedo
4º - 36 pontos - Thiago Pascoal Lopes
5º - 34 pontos - Saulo Soraggi

domingo, 2 de setembro de 2012

AMA MX - Categoria 250cc pega fogo

Na etapa passada, Ryan Dungey (KTM), conquistou o título da categoria 450cc, seu segundo e o primeiro da fábrica austríaca. Mas mesmo com a taça de campeão na mão, Dungey foi para a penúltima etapa (Steel City-PA) decidido a vencer as baterias, e foi exatamente o que ele fez, apesar da pressão de Mike Alessi (Suzuki) na segunda bateria. Andrew Short (Honda) foi segundo na primeira prova, seguido por Alessi, Josh Grant (Kawasaki) e Davi Millsaps (Yamaha). Na segunda prova, Alessi foi segundo, seguido por Jack Weimer, Josh Grant e Broc Tickle em quinto. Na geral da prova, primeiro lugar para Dungey, Alessi em segundo e Grant em terceiro, seu primeiro pódio na temporada.

Na 250cc duas provas incríveis de Eli Tomac (Honda), garantindo o primeiro lugar em ambas. Seu companheiro, Justin Barcia, fez um segundo e terceiro lugares, e com o resultado, perdeu a vice-liderança da categoria para Tomac. Ken Roczen (KTM) foi segundo na geral com seus terceiro e segundo lugares. O líder da categoria, Blake Baggett (Kawasaki) fez dois quartos lugares, mantendo a posição, mas agora sua vantagem sobre Tomac é de apenas 14 pontos, então a final, em Lake Elsinore (Califórnia) vai pegar fogo, pois Baggett, Tomac e Barcia podem levar o título da temporada.



Classificação geral



250
Blake Baggett, Grand Terrace, Calif., Kawasaki, 472
Eli Tomac, Cortez, Colo., Honda, 458
Justin Barcia, Monroe, N.Y., Honda, 454
Ken Roczen, Apolda, Germany, KTM, 427
Marvin Musquin, La Reole, France, KTM, 368
Wil Hahn, Decatur, Texas, Honda, 282
Blake Wharton, Pilot Point, Texas, Suzuki, 239
Jason Anderson, Edgewood, N.M, Suzuki, 222
Jessy Nelson, Paso Robles, Calif., Honda, 205
Travis Baker, Temecula, Calif., Honda, 177




450
Ryan Dungey, Belle Plaine, Minn., KTM, 530
Mike Alessi, Victorville, Calif., Suzuki, 409
Andrew Short, Smithville, Texas, Honda, 333
Jake Weimer, Rupert, Idaho, Kawasaki, 327
Broc Tickle, Holly, Mich., Kawasaki, 309
Josh Grant, Riverside, Calif., Kawasaki, 262
Justin Brayton, Ft. Dodge, Iowa, Honda, 222
Kyle Chisholm, Valrico, Fla., Kawasaki, 198
Davi Millsaps, Cairo, Ga., Yamaha, 176
James Stewart, Haines City, Fla., Suzuki, 163 

UM ANO !!

Hoje completamos UM ano de equipe, ainda somos uma equipe nova, bem nova kkkkk. Quero agradecer a todos pelos apoio que nos deram, eu tenho que fazer é isso mesmo, agradecer a todos vocês. Não posso falar que este blog não da trabalho nenhum, ele da sim, e muito, mas isso acaba sendo uma distração, um modo de ficarmos sabendo de notícias, estamos um pouco parados, mais prometo a vocês que logo logo estamos de volta e a todo vapor. Obrigado a todos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Zanol se prepara para o título na reta final do Sertões

Felipe Zanol conquistou mais uma vitória na edição 2012 do Rally dos Sertões, neste domingo (26), ao completar a oitava e antepenúltima etapa, a “Especial dos 20 anos”, em 4h27min40s, o piloto Honda, líder da categoria motos, deu mais um passo rumo ao primeiro título da competição. Nielsen Bueno, piloto apoiado pela Honda, terminou o dia na segunda colocação, seguido de Dário Júlio.

Foram 335 quilômetros de especiais (trechos cronometrados) e 292 de deslocamentos, totalizando 627 quilômetros entre Bom Jesus (PI) e Petrolina (PE). Denominada “Especial dos 20 anos”, em homenagem à data comemorativa, a etapa foi considerada a mais dura, técnica e completa de toda a edição. O trecho começou travado, passando por fazendas e uma área de cânions. Segundo a organização, o visual do dia foi um dos mais bonitos do Rally dos Sertões 2012.

“Quem achou que o rali ficaria mais fácil depois do deserto do Jalapão, se enganou. A organização colocou uma especial bem difícil. Já estamos na reta final e agora é manter a concentração para chegar em Fortaleza com um ótimo resultado”, destaca Zanol.


“A etapa foi uma prova de fogo para todos os pilotos. Estamos em um momento que o cansaço e o desgaste começam a dar sinal. Mas a vontade de completar todo o rali da melhor forma possível aumenta as forças para chegar até o final”, diz Dário.


Resultado – oitava etapa

1- #1 Felipe Zanol 4h27min40s
2- #35 Nielsen Bueno 4h29min41s
3- #3 Dário Júlio 4h31min29s
4- #8 Guto Klaumann 4h40min08s
5- #9 Dimas Mattos 4h44min38s



E Zanol repetiiu o resultado nesta segunda (27/08), vencendo a nona etapa do Rally dos Sertões e está mais próximo do inédito título na competição. Na curta especial de 143 quilômetros disputada entre Petrolina (PE) e Iguatu (CE), que teve como cenário o sertão e a caatinga, Nielsen Bueno foi novamente o segundo mais rápido, seguido de Dário Júlio.

Com o resultado, Zanol ampliou o seu domínio na liderança das motos e chegou à quinta vitória na competição. O mineiro de Belo Horizonte comanda a classificação geral com o tempo acumulado de 30h51min56s, seguido do companheiro de equipe Dário Júlio. A terceira posição é do piloto apoiado pela Honda, Nielsen Bueno, que também lidera a categoria Production Aberta. "Falta apenas uma prova. Estou bem perto de alcançar um título inédito, que tem um significado muito importante para mim", coloca Zanol.
O último desafio do Rally dos Sertões 2012 será nesta terça-feira (28) com a disputa da décima etapa. A competição deixa a cidade de Iguatu (CE) e parte para Fortaleza (CE), local da chegada da maior prova off-road do país. Serão 457 quilômetros de percurso total, sendo 103 cronometrados (especiais). “Estamos na reta final e não podemos perder o foco. Assim como hoje, amanhã teremos uma especial curta. É se concentrar, pensar na última etapa e chegar bem em Fortaleza", conclui Dário.

Resultado - nona etapa (extraoficial)
1- #1 Felipe Zanol 1h32min32s
2- #35 Nielsen Bueno 1h32min37s
3- #3 Dário Júlio 1h32min49s
4- #20 Fabrício Bianchini 1h36min12s
5- #4 Ike Klaumann 1h36min27s

Resultado acumulado após nove etapas (extraoficial)
1- #1 Felipe Zanol 30h51min56s
2- #3 Dário Júlio 31h13min50s
3- #35 Nielsen Bueno 32h06min14s
4- #8 Guto Klaumann 33h39min32s

5- #9 Dimas Mattos 33h56min32s

Décima etapa
Terça (28/8)
Iguatu (CE) - Fortaleza (CE)
Deslocamento Inicial: 184 km
Trecho de Especial: 103 km
Deslocamento Final: 170 km
Total: 457 km