Caros amigos e amigas da Revista Pró Moto, nesta quarta-feira, segundo dia de Cerapió 25 anos, o primeiro piloto de moto largou às 7h01 e esta tarefa coube a Álvaro Amarante Almeida, de Luziânia (GO), que ontem terminou o primeiro dia na 12a. colocação, depois de registrar um 12o. e um 13o. lugares nas duas etapas de ontem. O início da terceira etapa foi marcado por muitas estradinhas de terra para os pilotos, mas nós, da imprensa, montamos em nossos carros e em comboio, nos dirigimos à cidade de Uruburetama, para acompanhar os pilotos em uma subidinha de serra em zigue-zague (Serra do Cruzeiro), que poderia ter sido mais interessante se tivesse chovido, já que o piso calçado tirou toda a graça da coisa. Para você ter uma ideia da facilidade da coisa, em dado momento os competidores começaram a demorar a chegar e de repente, ouvimos novos roncos subindo em nossa direção. De repente, me aparece um grupo composto por uma Twister, duas Titans, uma Biz e uma Pop, TODAS, carregando uma dupla de felizes e sorridentes moleques (sem capacete, claro), que passaram por nós sem aparentar a menor dificuldade em vencer as subidas.
Antes eles já haviam subido e descido a Serra do Pau Alto (o nome desta serra é sensacional), a qual deve ter sido mais divertida, principalmente no momento de descê-la, já que a planilha mencionava ser esta uma descida repleta de pedras, entretanto, os carros não tinham como nos levar até lá.
Feito o registro fotográfico, voltamos a pegar a estrada, desta vez, com o objetivo de alcançarmos uma estação de trem abandonada na localidade de Cumbuci, há cerca de 30 km de distância antes de chegarmos à Sobral, nosso destino final no dia de hoje. Claro que e aesta altura eu já estava com uma fome danada e depois de comer umas bolachas e tomar uma água de coco em um neutro, seguimos viagem embalados por um repertório musical bastante oportuno, composto por hits dos anos 70, 80 e 90, num breve hiato de bom gosto sonoro de nosso motorista Bacaninha, cuja predileção musical pende mais para gêneros como o brega, o forró e afins. Aliás, ano passado, viajamos os quatro dias na companhia dele sob maciças e sucessivas doses de “Tô não, quero não, posso não, minha mulher não aguenta não”… Consegue imaginar isso?
Enfim, chegando à estação abandonada, havia mais um laço criado por Ehrlich Cordão e companhia, que deixou alguns pilotos mais perdidos que cachorro caído do caminhão de mudança, já que eles tinham de subir na estação, dar duas voltas por dentro dela e sair pelo lado oposto ao que entraram, quando então, ainda tinham de saltar sobre um trilho de trem abandonado. Se o finado Athayde Patreze estivesse por lá com seu microfone de ouro, diria seu insofismável bordão, “isso é simplesmente, UM LUXO!”.
De lá, continuamos nossa toadinha pela estrada que margeava a linha férrea até chegarmos ao asfalto, que conduziu a nós e aos pilotos à cidade de Sobrel, onde chegamos depois de 7h15 de trabalho e alimentos nada saudáveis. Chegando aqui, antes mesmo de vir para a Sala de Imprensa, fui procurar um lugar para comer algo na companhia do colega Daniel Costa, do site Webventure, pois estávamos com nossos estômagos em petição de miséria.
Neste exato momento, são 18h12 minutos (19h12 minutos no horário de Brasília) e logo mais, às 20h, sairá o resultado de hoje. Depois da vitória de Guilherme Cascaes ontem, estreando de Sherco, estamos especulando se ele conseguirá repetir hoje a performance de ontem. Será?
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